2017: Por um ensino de matemática pela experiência: exercícios de formação como travessia
Descrição: Assumindo a formação docente como uma autotransformação por meio da experiência, pode-se pensar os espaços educativos e as formações que neles se operam também como espaços-tempos de experiência. Experiência entendida aqui em um sentido larrosiano como aquilo que nos passa e que tem como seu sujeito um território de passagem, que permite afetar-se por aquilo que lhe acontece; alguém definido não por sua atividade mas por sua passividade: por sua receptividade, disponibilidade, abertura, atenção e escuta. Por meio da experiência, então, é que se faz possível sair em defesa da escola (MASSCHELEIN & SIMONS, 2015), provocando um deslocamento do pensar a educação (e especialmente aqui a formação docente e a formação escolar) pelo par ciência/técnica ou teoria/prática para o par experiência/sentido (LARROSA, 2002). E que coloca a matemática (e seu ensino) em sua minoridade, ou seja, que fazem dela práticas que não requerem uma metodologia rica, mas uma pedagogia pobre; práticas que permitam a exposição, o enfrentamento, o deslocamento e a autotransformação (MASSCHELEIN, 2008). É sob essa percepção (e visando operá-la) que se articula o presente projeto.
2004-2005: Laboratório Virtual de Formação Continuada em Matemática
Descrição: Criar um ambiente virtual de discussão e reflexão sobre o ensino e a aprendizagem de matemática envolvendo principalmente professores da rede pública do ensino fundamental e médio.
